MEU PRIMEIRO BICHANO
Mônica Lobo
Pé de coelho
Virada de bailarino
Coça, morde, lambe
Limpa, limpa, limpa
Sossega sentado
Rabo em curva
Feito adorno felpudo
Imperador da casa
Peixe no aquário
Tv à gato, Pimbol,
Sopa delícia,
Vigília incansável!
Vem de surpresa
Pula no colo
Ronrona, ronrona
Flofa, flofa
Pisca pra mim
Gato de botas
Solarata no telhado
Canto do muro
Choro cantado
Pula a janela
Se roça, se enrosca
Reclama, reclama
Quer tudo de mim
Bacalhau, atum
O bicho enlouquece
Me segue, me pede
Mia alto, rodopia
Sirene de gaita de fole
Fofura, fartura, ternura
Meu floquinho de algodão
Que faz flofe, flofe, flofe
Feito massa de fazer pão
Ah, a vida e suas travessuras
Quem diria que um dia
Eu diria com certeza
Que tamanha é a beleza
Do meu amor por esse ser
Primeiro amor...
Que cresce, cresce
Tanto, tanto
Que sou incapaz
De não amar
todos os outros
Me apaixonei pelo Zé. Tão levado, guloso e flofe flofe flofe.
ResponderExcluirHahaha. Ele é apaixonante! >°°< <3
ResponderExcluirQue delicia esse bichano, esse "adorno felpudo.. imperador da casa"... "fofura, fartura, ternura"... "amor que cresce, cresce, cresce..." que delicia de poesia Monica!
ResponderExcluirQue delícia de comentário! O Zé é uma fofura sem tamanho! <3
ExcluirTô amando seus poemas na Roda, Mônica. Vontade de trazer o Zé pra mim rs.
ResponderExcluirVaneska
Que linda, você! Mas o Zé é fiel. Hahahahaha.
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