Maria Júlia Abro novamente a caixa preta da memória, a portadora de reminiscências da infância e juventude, repleta de fitinhas, laços, bijuteria, velhas fotos, retalhos, objetos, coisas que me fazem recordar perfumes, comidas, sabores, música, festa, gestos, frases. Ditos e feitos de pessoas que já se foram. As lembranças não aparecem em ordem cronológica nem são coesas. É que não há muita coerência na vida. O ser humano, dizem as más línguas, é um dos animais menos harmoniosos que habitam o planeta. Esse pensamento não pretende ser original, é apenas uma óbvia constatação do que se vê por aí.Pois bem, pode até não haver coerência, mas minha memória sabe selecionar. Então, prefiro encaixotar só o que foi bom, doce, alegre, gostoso, engraçado. Lá dentro estão as lembranças de alguns tios - os tios e tias que tanto enfeitam a nossa infância. Os primos, alguns sapecas, outros sérios demais. Um ou outro professor, pois sempre houve um que ensinou e nos marcou. Sem f...
Original e curioso, Júlia, é a sua marca registrada!
ResponderExcluirNão vejo de cara uma conexão entre o título e o pensamento, me explica? Pena que foi tão curtinho! Pode postar mais! abços
M. Júlia
Quando se tem fé nada incomoda. Os penitentes pagam promessas de joelhos e parecem não se incomodar. E não ter calcanhar de Aquiles, mas belas pernas. Foi o que pensei, M. julia.
Excluirah, é que minha capacidade de abstração anda muito concreta demais, que pena! M. Julia
Excluirah, é que minha capacidade de abstração anda muito concreta demais, que pena! M. Julia
ExcluirOriginal e inusitado. A interpretação da Sônia trouxe luz para mim também!
ResponderExcluirVaneska
? Vou meditar sobre ?
ResponderExcluir